Barcelona Pavilion from Princedragoncok on Vimeo.
Video: modelado no SketchUp e renderizado no Vray.
de Ludwig Mies van der Rohe.
Em abril de 1932, quando os nazistas queriam fechar a Bauhaus, Mies transferiu-a, com financiamento do próprio bolso, para um galpão industrial em Berlim-Steglitz. Em julho de 1933, ela foi fechada pelos nazistas. Mies não se considerava uma pessoa politizada. É interessante seu comentário sobre um colega que havia trabalhado para os nazistas: ”Não o desprezo por ser nazista, mas por ser mau arquitecto”.
Os anos de 1930 não foram fáceis para Mies, que não conseguia construir e vivia dos móveis que havia projetado.
"Emigrou para os EUA em 1938, aceitando o convite para dirigir o departamento de arquitetura do Instituto de Tecnologia de Illinois, em Chicago, cujo campus também projectou.
Na posse, foi saudado por Frank Lloyd Wright, que anos mais tarde o acusaria de haver fundado um novo classicismo nos Estados Unidos.
A residência projectada para a senhora Farnsworth, em 1950, valeu-lhe um processo e, em época de caça às bruxas, a acusação de ser obra de comunista.
Mies deu um carácter clássico à sua arquitetura nos Estados Unidos. A sua obra tornou-se mais estática, sem o jogo de diferenças que enriquecia a sua arquitectura anterior. Terminada em 1969, ano da morte de Mies, a Neue Nationalgalerie de Berlim, seu único projecto construído na Alemanha após a II Guerra, comprova este classicismo, embora apresente a mesma conquista espacial de seus projetos anteriores."
Foto: Neue Nationalgaleri, único projecto de Mies construído na Alemanha após a II Guerra.
Retirado do site: http://tipografos.net/bauhaus/mies-van-der-rohe.html
Pertencem a este seu período algumas peças de mobília modernista, onde aplica novas tecnologias industriais, que viriam a se tornar particularmente populares até os dias de hoje, como a Cadeira Barcelona (e mesa) ou a Cadeira Brno.
É desse período o seu projeto mais famoso, o Pavilhão Alemão da Feira Universal de Barcelona: uma estrutura bastante leve, sustentada por delgados pilares metálicos e constituída essencialmente por planos verticais e horizontais.
Após a Exposição, o Pavilhão foi demolido, mas sua importância foi tal que voltou a ser construído na década de 1990, como homenagem ao arquitecto e como símbolo do Modernismo.
Mies parece ter adoptado, a partir dessa altura, a missão de criar um novo estilo e uma nova arquitectura que representasse a época que se iniciava — tal como a Arquitectura Gótica representara a Idade Média.
Tal arquitectura deveria ser guiada por um processo criativo assente em pressupostos racionais. Contudo, tal demanda viria a ser interrompida pela depressão económica e pela tomada do poder pelos Nazis, a partir de 1933.
A escola Bauhaus, financiada pelo governo, seria forçada a fechar as portas devido a pressões políticas do partido Nazista que a difamava como comunista.
Mies van Der Rohe era considerado na altura como um dos membros mais proeminentes da arquitectura vanguardista alemã.
Tal como Gropius, trabalhara no atelier de Peter Behrens e tornara-se famoso nos anos 20 com projectos pioneiros para arranha-céus de vidro."
Retirado do site: http://tipografos.net/bauhaus/mies-van-der-rohe.html
Ludwig Mies van der Rohe, nascido Maria Ludwig Michael Mies (Aachen, Alemanha, 27 de Março de 1886 - Chicago, Estados Unidos, 17 de Agosto de 1969), foi um arquiteto alemão, naturalizado estado-unidense, considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, sendo geralmente colocado no mesmo nível de Le Corbusier ou de Frank Lloyd Wright.
Foi professor da Bauhaus e um dos formadores do que ficou conhecido por International style, onde deixou a marca de uma arquitectura que prima pela clareza e aparente simplicidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era industrial, como o aço e o vidro, definindo espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. É famoso pela sua interpretação pessoal, patente na sua obra concreta, dos aforismos, que não são da sua autoria, less is more (em alemão, Weniger ist mehr) e "God is in the details" ("Deus está nos pormenores").
Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que pudesse guiar o processo de projeto arquitectónico. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito do minimalismo, Less is more.
(Wikipédia)